A Netflix é uma empresa que surgiu em 1997, como um serviço de entrega de DVD's.
Em 2007, passou a disponibilizar o streaming (que é uma forma de disponibilizar conteúdo digitalmente sem que os dados fiquem armazenados no computador do usuário.
Em 2013, passou a fazer o primeiro conteúdo original, a série House of Cards, estrelada por Kevin Spacey e desde 2016, a prioridade da empresa é a produção do conteúdo original e investe cerca de US$ 5 bilhões.
Em 2018, a empresa superou a Walt Disney Company como a maior empresa de entretenimento do mundo, com um valor de mercado de US$ 159 bilhões.
Está revolucionando não só o meio de assistir televisão, disponibilizando temporadas inteiras de séries de uma só vez mas também o meio de fazer cinema, priorizando o conforto para os assinantes, diminuindo o tempo de espera entre a estreia dos filmes e a chegada à televisão dos telespectadores. Também se torna uma opção acessível para aqueles que não possuem cinema em suas cidades.
Mesmo para diretores, produtores e roteiristas, a plataforma é vantajosa, privilegiando a liberdade de criação e reduzindo a quase zero a intervenção de estúdios nas produções, ao contrário do método tradicional.
Ao se mostrar uma plataforma acessível e popular (é a responsável por um terço do tráfego da internet norte americana), a Netflix força as salas de cinema e produtoras tradicionais a criar novas experiências para os espectadores, fazendo-os criar serviços insubstituíveis, como as salas XD e 4D.
Um dos interesses da empresa no futuro é comprar salas próprias de cinema, mas por enquanto, algumas de suas produções têm sido disponibilizadas em salas selecionadas por um pequeno período de tempo, o tempo suficiente para poder se tornar elegível na época das maiores premiações. E tem dado certo: ano passado, o filme Roma (2018) ganhou prêmios e neste ano, longas como O Irlandês (2019) e Dois Papas (2019) também ganharam destaque nas premiações do cinema.
As indicações dos filmes da Netflix ao Oscar, porém, tem causado certa polêmica: Steven Spielberg, por exemplo, não acha que as produções devam ser consideradas para premiações direcionadas ao cinema e sim para as direcionadas para a televisão, como o Emmy. Ele também afirma que nada pode substituir a experiência de ir ao cinema.
Para ver um pouco mais sobre a qualidade dos filmes produzidos pela plataforma, veja esse vídeo disponibilizado por Fernando Meirelles, diretor de Dois Papas (2019), mostrando a diferença entre a produção e a edição final do filme:
Eu sei que Drácula (2020) é uma série, mas vejam só que criativa essa peça promocional:
O marketing digital da plataforma também é espetacular: criativo, interativo com o público, divertido. Hoje (17/01), por exemplo, o Twitter da empresa está dando dicas para os internautas que fizeram o Enem, de acordo com a resposta de cada um deles.
Polêmicas ou não, as produções da Netflix tem cada vez mais destaque e forçam cinemas tradicionais a se inovarem e quem tem mais a lucrar somos nós, o público, sendo presenteados com grandes filmes e a possibilidade de assistir estreias no conforto de casa.
Espero que tenham gostado!
Fontes dos dados: Canal Tech, Guia da Semana, Gizmodo, Exame.
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