Hoje começo mais uma série especial de posts aqui no site, dessa vez com o tema especial sobre a Semana das Crianças.
Assim como nós adultos, as crianças são afetadas por filmes e propagandas, dos quais podem aprender coisas novas, por isso, é necessário tomar muito cuidado com o tipo de mensagem que será mostrada aos pequenos, e esse é um tema muito discutido no nosso país atualmente.
Crianças e Propaganda
O Brasil é um dos países mais restritivos em questão de propagandas e marketing dirigidos ao público infantil. Nos canais da Tv aberta, as campanhas estão cada vez mais reduzidas, devido a diminuição dos programas destinados a esse público alvo.
Também existe quem acredita que a propaganda infantil brasileira não é restrita e sim excessiva, expondo demais os pequenos ao consumismo extremo e nada consciente.
Existem algumas regras para campanhas dirigidas a esse público, tal como as que a página Rock Content mostra em um post (para ver as regras e suas explicações é só entrar neste site aqui https://rockcontent.com/blog/publicidade-infantil/):
- Não usar verbos no imperativo, tipo “compre”, “use” ou “peça”.
- Não passar na televisão durante programas infantis.
- Não utilizar a imagem ou voz de personagens famosos como meio de atrair a
atenção.
- Não utilizar apelos como desvalorização da família, escola, vida saudável, meio ambiente ou promover algum tipo de preconceito.
- Não encorajar o consumo excessivo de bebidas ou comidas, especialmente aquelas não muito saudáveis.
- Não constranger a criança por não utilizar o produto.
- Não utilizar um formato jornalístico, fazendo com que a criança acredite em tudo que está sendo falado.
- Não desmerecer pais e professores
- Não mostrar a famosa “venda casada”.
Aqui no Brasil quem regulamenta as propagandas, tanto infantis quanto adultas é o CONAR e no setor infantil conta com a ajuda do ECA.
Crianças e cinema.
Uma grande dúvida dos pais é quando levar o filho pela primeira vez ao cinema. Realizei umas pesquisas e os especialistas recomendam entre os 3 aos 5 anos, mas acima de tudo, perceber quando a criança está pronta para entrar em uma sala escura e com sons altos.
Também é recomendado dar uma pequena sinopse a criança para ver se ela terá interesse na história e não terá crises de choro ou medo, o que é bem comum. Os filmes de animação são geralmente os mais escolhidos, mas também é possível escolher outros gêneros, desde que seja adequado a faixa etária, ou seja, com poucas cenas de violência ou conteúdos prejudiciais como drogas e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Vale também lembrar que até os 18 anos, é necessária autorização ou companhia dos pais/ responsáveis para entrar na sessão e existe um processo bem longo para avaliar e decidir a classificação indicativa aplicada a cada filme. Já escrevi sobre isso e você pode encontrar aqui: https://flaviamoliveira.wixsite.com/marketingcinemaacao/post/como-funciona-a-classifica%C3%A7%C3%A3o-indicativa-no-brasil.
É importante lembrar que as crianças não têm poder de decisão e para isso, contam com diversas instituições que garantem a segurança dos pequenos e que se atentam as mensagens veiculadas a esse público.
Como eu já mencionei no começo do texto, uma das maiores discussões no nosso país é o tipo de texto e imagens compartilhadas ao público infanto-juvenil. Dito isso, eu pergunto para você, o que você acha que não é adequado para crianças?
Espero que tenham gostado!
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