Para encerrar os posts da semana no site, vou contar como os cinemas, estúdios e distribuidoras lucram com os filmes e como investem neles também.
Para que um filme seja considerado "sucesso de bilheteria", ele precisa arrecadar pelo menos a mesma quantia que gastou para ser produzido. Chega-se a esse valor somando o que foi estipulado pelo produtor após ler o roteiro, mais os custos com as distribuidoras (mesmo no caso da Disney, que a distribuidora é da mesma empresa, ainda existem custos) e os valores para as campanhas de marketing. Exemplo: se um filme custou 200 milhões, são 100 milhões para produção, 50 para distribuição e 50 para marketing.
Quando os filmes chegam aos cinemas, finalmente descobrem se haverá o retorno esperado ou não. Geralmente descobre-se nas primeiras duas semanas, vendo se houve uma queda de bilheteria muito grande entre elas. As distribuidoras são praticamente as primeiras a receber o dinheiro e repassá-lo aos estúdios, de acordo com a porcentagem estipulada por contrato (que geralmente gira em torno de 45 - 60% do total) e o restante para os cinemas.
Antes, os valores eram de 90% para os distribuidores e estúdios e apenas 10% para os cinemas em si, o que não era muito lucrativo e explica os outros serviços que esses estabelecimentos prestam, como a alimentação (no geral, caríssima), os brindes (igualmente caros) e alguns chegam até a alugar espaços para festas, tudo para aumentar o lucro. Agora, como negociam mais, algumas empresas como a Cinemark, chegam a lucrar 54% com os filmes.
Alguns outros dados podem alterar esses valores, como bilheterias internacionais e atores que cobram em seus salários porcentagens da bilheteria.
Especula-se que apenas 1 entre 20 filmes consigam ser um sucesso e recuperar o valor investido, o que explica o fato de que estúdios divulgam mais certos filmes do que outros.
Você imaginava que as bilheterias funcionavam dessa maneira ou imaginava de outro jeito?
Espero que tenham gostado!
Bom final de semana!
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