Lembram que na segunda feira falei aqui no site sobre os filmes blockbusters, que arrecadam milhões de dólares e levam o público em massa ao cinema? Hoje eu vou mostrar o contraponto, os filmes chamados de “cinema de arte”.
O cinema de arte é basicamente independente, com baixo orçamento, oposto ao luxo das grandes produções de Hollywood . A principal intenção dele é ser artístico, sério, experimental e por muitas vezes, não divulgado para o grande público.
Procuram acima de tudo a excelência estética e não comercial, por isso não espere que um filme desse gênero tenha uma grande estreia no tapete vermelho. Geralmente os filmes de arte são lançados em festivais de cinema, com um público com mais críticos, jornalistas e especialistas que o público propriamente dito.
São direcionados a um grupo muito específico, por isso, não tem grande apoio ou patrocínio dos grandes estúdios, por isso não possuem grandes cenários ou elencos estelares.
A publicidade desses filmes, como não tem muito investimento, é gerada basicamente pela velha tática do boca-a-boca, ou das críticas positivas e análises possíveis. A internet também pode auxiliar nesse processo, visto que existem muitos sites que fazem resenhas dessas obras.
Tem uma força muito grande na Europa, especialmente na França, onde surgiram em 1908, com a criação da Le Film d’Art, um estúdio.
Existem vários admiradores desse tipo de filme, que defendem sua profundidade, preocupação social e expressividade em oposto aos filmes blockbusters, enquanto outros criticam esse termo, falando que é um termo falso, visto que todos os filmes produzidos são arte.
O clássico de 1902, Viagem à Lua, apesar de ter feito sucesso, é considerado como um filme de arte, assim como Intolerância, de 1916, A Sorridente Madame Beudet de 1922 e os filmes da Novelle Vague, como já contei aqui no site.
Como também mencionei no post sobre os blockbusters, existe uma discussão muito atual sobre o que entra como arte quando mencionamos cinema, por isso decidi colocar o outro lado da história para ajudar na análise.
Espero que tenham gostado!
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